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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Rebelião na PEC já dura 26 horas; Quatro mortes confirmadas

Podem existir outros mortos e mais feridos. Negociações foram retomadas às 8 horas
                                   
A secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) confirmou que quatro presos foram mortos por detentos rebelados no domingo (24) na PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel), porém os corpos não foram liberados. Dois deles foram decapitados e podem existir outros mortos e mais feridos.

Também não há informações sobre a identidade dos presos assassinados, um deles seria Gilmar de Lima, acusado de matar Rafaela Trates no ano passado.

As negociações foram retomadas às 8 horas da manhã. Dois agentes penitenciários permanecem reféns. De acordo com o assessor de imprensa da Seju, a conversa entre os rebelados avançou e existe a expectativa de o motim ser controlado até o fim da manhã.

Durante a madrugada, por volta de cinco horas, o advogado que representa os presos, Cesar Rossato, teve acesso ao presídio e conversou com os detentos. Ele teria informado aos negociadores sobre a chance de pôr fim à rebelião nas próximas horas. Já são mais de 24 horas de desordem dentro da PEC.

Os presos fazem diversas reivindicações, entre elas a transferência de presos. Novas transferências devem ser realizadas na manhã de hoje, ontem 77 detentos foram para a Penitenciária de Francisco Beltrão e 68 para a Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC).

A PEC tem capacidade para abrigar 1.116 homens, quando o motim iniciou eram 1.040 encarcerados. Somente nove agentes penitenciários faziam a segurança no momento.

Polícia Militar, Advogados do OAB, defensoria pública e a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes participam das negociações.

Redação catve.com
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